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Avaliação de medidas de eficiência energética na envoltória de uma habitação de interesse social unifamiliar por meio do método simplificado da Instrução Normativa Inmetro para Classificação de Eficiência Energética de Edificações Residenciais

Apresentação

A incorpora��o de solu��es de efici�ncia energ�tica em habita��es de interesse social pode contribuir para a redu��o do consumo energ�tico e para a melhoria do seu conforto t�rmico. Este trabalho objetiva demonstrar, atrav�s da aplica��o do m�todo simplificado da Instru��o Normativa Inmetro para a Classifica��o de Efici�ncia Energ�tica de Edifica��es Residenciais (INI-R), como medidas de efici�ncia energ�tica (MEEs) simples podem melhorar a efici�ncia energ�tica e reduzir o consumo para resfriamento da envolt�ria de habita��es de interesse social unifamiliares (HIS). Um projeto de HIS unifamiliar do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), considerado implantado em Florian�polis, foi avaliado, levando-se em conta dois padr�es de acabamento (m�nimo e b�sico), assim como sete MEEs na envolt�ria e o projeto estudo de caso adaptado �s exig�ncias obrigat�rias da Portaria n� 725/2023. No total, foram feitas 16 an�lises. O projeto padr�o m�nimo obteve classifica��o C, enquanto o projeto padr�o b�sico obteve classifica��o B. O estudo constatou que as combina��es mais eficazes para melhorar a efici�ncia energ�tica e reduzir o consumo para resfriamento da envolt�ria foram as que incorporaram MEEs relacionadas � cobertura, visto que � a mais significativa em edifica��es unifamiliares, pois � por onde ocorrem as maiores trocas de calor. A MEE de pintar a telha cer�mica de branco foi a mais efetiva, aumentando a classifica��o e reduzindo o consumo para resfriamento da envolt�ria, alcan�ando classe "A" com mais de 40% de redu��o do consumo em rela��o ao padr�o comparado. Os resultados sugerem que a redu��o da absort�ncia da cobertura � mais decisiva para aumentar a classifica��o e reduzir o consumo para resfriamento da envolt�ria do que a diminui��o da transmit�ncia e o aumento da capacidade t�rmica. No entanto, para fazer essa afirma��o, s�o necess�rias avalia��es adicionais em uma amostragem maior de casos. As combina��es que aplicaram MEEs exclusivamente em pisos, paredes externas e aberturas mostraram-se menos eficientes, possivelmente devido � aus�ncia de forro, que aumentou as trocas de ar. A combina��o que incorporou na envolt�ria todas as MEEs propostas alcan�ou a classe "A" de efici�ncia energ�tica da envolt�ria e reduziu o consumo para resfriamento da envolt�ria em mais de 50% em rela��o ao padr�o b�sico. Isso sugere que a combina��o de MEEs em diferentes componentes da envolt�ria pode ser mais eficaz do que a aplica��o isolada. O projeto estudo de caso adaptado �s exig�ncias obrigat�rias da Portaria n� 725/2023 obteve classe “A” de efici�ncia energ�tica da envolt�ria devido a j� incorporar MEEs. O trabalho conclui que mudan�as simples nas caracter�sticas da envolt�ria podem resultar melhorias consider�veis na efici�ncia energ�tica. Um folder com o resumo dos resultados foi elaborado, auxiliando a direcionar a escolha de MEEs em HIS, indicando os maiores ganhos com menores interven��es.

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