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Matadouros: ascensão e queda do modelo de produção de animais em massa

Apresentação

Resumo. O abatedouro enquanto equipamento urbano moderno é construído em áreas afastadas e é símbolo de progresso e inovação científica, com políticas de incentivos fiscais e apoio governamental em todo o mundo. O afastamento das pessoas em relação aos animais criou a visão de que estes são criados felizes em campos bucólicos, o que nunca foi uma realidade, mas com a invenção de granjas e abatedouros industriais, a vida de milhares de animais é marcada pela escravidão, tortura e por uma curta existência miserável. O matadouro público desde seu início é marcado por controvérsias e problemáticas éticas, sanitárias, sociais e ambientais, e o presente trabalho se propõe a destrinchar a história dos abatedouros industriais desde alguns dos primeiros projetos no século XIX até novas sistemáticas de produção massificada de animais no século XXI, e como estas atividades transformaram a relação das cidades com o que não é humano. São levantadas possibilidades de transição de sistema alimentar com exemplos atuais que desafiam a antiga visão dicotômica entre humanos e animais e forjam relações mais respeitosas e compassivas.


Palavras-chave: Arquitetura e Urbanismo, Matadouros, Abate, Ética, Transição Alimentar, Animais de Fazenda.

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