Trabalhos de Conclusão de Curso

Nas �ltimas duas d�cadas, a Regi�o Metropolitana de Florian�polis � palco de uma acirrada disputa sobre os rumos do desenvolvimento urbano e das din�micas imobili�rias, que v�m sendo contestados por associa��es de bairro, ambientalistas e acad�micos. N�o obstante a oposi��o desses agentes, o direcionamento das pol�ticas p�blicas, que converge com a op��o de empres�rios por produtos imobili�rios e tur�sticos diferenciados, tem refor�ado a segrega��o socioespacial em todo o territ�rio e privilegiado um padr�o de ocupa��o elitista da ilha. A crescente participa��o pol�tica de associa��es empresariais pode estar relacionada ao sucesso de empres�rios na imposi��o de interesses particulares. Este trabalho se prop�s a entender qual � a influ�ncia desses aparelhos privados de hegemonia empresariais nas decis�es de ag�ncias e secretarias p�blicas, bem como nos rumos do turismo e do desenvolvimento urbano.� Para tanto, realizamos uma pesquisa hist�rica sobre o associativismo empresarial em Florian�polis que aliou levantamento bibliogr�fico a an�lise de documentos.� Mostramos como h� uma continuidade entre as reivindica��es das primeiras associa��es volunt�rias de empres�rios do turismo e da incorpora��o, como a Funda��o Pr�-turismo de Florian�polis, e as entidades mais recentes, como a Associa��o FloripAmanh�. Entendemos que essa associa��o tem sido capaz de dirigir amplos setores da sociedade em prol de um projeto de cidade exclusivista, que articula a op��o por um desenvolvimento urbano segregador, e que vem sendo encampado pelo empresariado em conjunto com sucessivas gest�es da Prefeitura Municipal de Florian�polis.

Palavras-chave: Regi�o Metropolitana de Florian�polis; turismo; segrega��o urbana; conflito de classes; aparelhos privados de hegemonia.

Este trabalho apresenta a história dos primeiros vinte anos de funcionamento do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo é analisar as discussões internas em relação ao ensino da Escola. Para isso, é realizada uma retomada histórica em relação à criação da UFSC e ao ensino de arquitetura e urbanismo no Brasil, a fim de desenhar o contexto em que surgiu o curso analisado, em 1977. Assim, através de uma pesquisa documental, apresentamos cronologicamente os acontecimentos, no período de 1977 a 1996, que objetivavam pensar o ensino, a aprendizagem e as relações pedagógicas no interior do curso. Concentram-se as análises nos processos de reforma curricular buscando motivos, interesses, justificativas e premissas pedagógicas que direcionam os debates. Devido a questões administrativas e por imperativos da gestão federal do ensino superior, essas discussões em relação à reforma do ensino limitaram-se à aprovação da nova estrutura curricular em 1996, que ficou em vigência no curso por mais de 25 anos

Este projeto traz como proposta um centro cultural eficiente em energia, localizado em um terreno no Sapiens Parque, em Florian�polis, representado a partir do projeto arquitet�nico e da an�lise das suas estrat�gias de conforto ambiental, com foco no conforto t�rmico. Avalia-se, tamb�m, o n�vel de efici�ncia energ�tica da envolt�ria desta edifica��o a partir do m�todo de simula��o computacional do PBE Edifica.

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O prop�sito deste trabalho � o desenvolvimento de um projeto arquitet�nico para um Centro de Acolhimento e Bem-Estar Animal com foco nos animais dom�sticos, especificamente c�es e gatos, para a cidade de S�o Jos�, em Santa Catarina. Parte-se do princ�pio de que h� uma lacuna em termos de espa�o f�sico que atenda �s necessidades de um centro de acolhimento animal p�blico, com acesso � servi�os veterin�rios para�a popula��o. Desse modo, busca-se suprir uma infraestrutura p�blica que atenda os cuidados veterin�rios dos animais dom�sticos do munic�pio, especialmente os que est�o em condi��o de vulnerabilidade e abandono, e ofere�a abrigo aqueles que necessitam. Visa-se criar um ambiente acolhedor e seguro para os animais nessa situa��o, ao passo que auxilia a conscientizar a sociedade sobre a import�ncia do cuidado animal e da ado��o. Al�m disso, o projeto busca oferecer benef�cios a outros grupos sociais da cidade, como uma forma de potencializar o encontro entre pessoas e animais e servir como um local de abertura para o p�blico e a popula��o.
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Desenvolve�a proposta de cria��o do primeiro Centro de Apoio � Mitiga��o de Desastres em territ�rio nacional, com a�finalidade de promover o planejamento estrat�gico, difundir informa��es relevantes, garantir o direito � mem�ria e fomentar novas pesquisas cient�ficas relacionadas a mitiga��o de desastres de maneira interdisciplinar.

Introduzir, desde a inf�ncia, experiencias multiculturais auxilia no desenvolvimento�cognitivo e acad�mico das crian�as, al�m de aprimorar suas habilidades sociais. A�arquitetura auxilia no desenvolvimento de espa�os que incentive o acesso �educa��o completa e inclusiva, com atividades culturais, esportivas e recreativas,�que auxiliem na transforma��o social.�O presente trabalho�refere-se ao trabalho de conclus�o de curso de arquitetura e�urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina – Brasil, e trata-se da analise�do meio urbano da cidade de Florian�polis e sua arquitetura, como objeto de�transforma��o social para crian�as e adolescentes em situa��o de vulnerabilidade�social. Como resultado, apresenta-se o projeto arquitet�nico de um complexo de�incentivo � cultura e educa��o para a regi�o continental da cidade.�A escolha do local surge atrav�s da analise de diversos aspectos urbanos e sociais�da regi�o, o vazio urbano est� inserido em uma �rea de importante conex�o entre�os bairros continentais e a parte insular de Florian�polis. O terreno localiza-se na�Avenida Ivo Silveira, ao lado do pr�dio da Defesa Civil do Estado de Santa Catarina,�em um local de acesso facilitado por todos os modais de transporte. O espa�o�tamb�m abriga o Centro Comunit�rio de Capoeiras, o NEIM Machado de Assis, o�CRAS de capoeiras e o Arquivo Centra da Secret�ria de Mobilidade do Estado.�A regi�o continental da cidade de Florian�polis � bastante densa e consolidada,�atrav�s de um olhar aprofundado para os bairros nota-se a car�ncia de espa�os�p�blicos de lazer e de assistencialismo para as fam�lias mais carentes. O bairro�capoeiras est� no eixo central, com escolas e creches pr�ximas e com acesso�facilitado, potencializando a proposta de um espa�o de igualdade, onde o�aprendizado seja parte leve do processo de desenvolvimento das crian�as e dos�adolescentes.

Este trabalho consiste no projeto arquitet�nico de um Centro de Incentivo � Educa��o e Cultura, localizado no Monte Cristo, bairro da Regi�o continental de Florian�polis. O projeto explora a rela��o entre arquitetura e pedagogia, baseando-se em diferentes correntes pedag�gicas que convergem ao ide�rio em comum da Educa��o Integral. A educa��o, como abordado ao longo dos estudos, deve configurar-se como uma ferramenta de transforma��o social; ela n�o deve restringir-se �s paredes da institui��o, mas englobar um ambiente de aprendizagem inclusivo, colaborativo e integrado � realidade sociocultural da regi�o.
Explora-se a ideia de uma institui��o educacional que transcende os limites tradicionais, oferecendo um espa�o de intera��o, igualdade e di�logo para alunos e comunidade. Busca-se a possibilidade de capacitar indiv�duos, tanto estudantes quanto membros da comunidade, a se tornarem protagonistas ativos em suas pr�prias realidades, esmaecendo as barreiras entre o espa�o "p�blico" e o espa�o de ensino.

O envelhecimento da popula��o brasi leira acompanhou o aumento na expectativa de vida, passando de 73,9 anos em 2010 para 76,8 anos em 2020. Esse cen�rio trouxe consigo um aumento no n�mero de pessoas com doen�as cr�nicas, demandando n�o apenas tratamento espec�fico, mas tamb�m cuidados paliativos. Segundo a defini��o da OMS, os cuidados pal iativos visam melhorar a qual idade de vida de pacientes com doen�as graves, abrangendo aspectos f�sicos, psicossociais e espirituais.� Apesar�do Minist�rio da Sa�de haver publicado�a�resolu��o n� 41 em 2018, regulamentando�a oferta de cuidados paliativos como parte dos cuidados continuados integrados no �mbito do Sistema �nico de Sa�de (SUS) n�o foi feito muito em rela��o � infraestrutura voltada aos cuidados paliativo. Levando isso em considera��o, esse trabalho busca, por meio da arquitetura e urbanismo, mostrar a relev�ncia de espa�os exclusivos para a pr�tica dos cudados paliativos e como deve ser feita a constru��o desses espa�os de forma humanizada e que prioritize o bem-estar do paciente. Assim, foi�elaborado�o projeto de um hospital voltado a cuidados paliativos para a cidade de Florian�polis, oferecendo um ambiente de acolhimento e cuidado n�o somente para pacientes, mas tamb�m para seus familiares.

A produ��o do espa�o urbano nas cidades brasileiras � bastante desigual, nelas os grupos sociais conformam-se em estruturas que separam as classes com rendas mais altas das mais baixas, numa complexa din�mica, na qual os investimentos p�blicos e a infraestrutura urbana concentram-se em �reas de interesse do capital. Em Crici�ma, esta segrega��o foi constru�da sob a influ�ncia da explora��o do carv�o mineral, cuja import�ncia fez com que houvesse o fortalecimento de uma elite mineradora e a cria��o de vilas oper�rias para abarcar a quantidade de trabalhadores que chegavam � cidade para trabalhar nas minas. Al�m disso, a atividade carbon�fera foi respons�vel direta pela degrada��o ambiental de grandes �reas, destinadas �queles que n�o podem pagar pelo alto pre�o da terra urbanizada, tornando-se um agente de desigualdades no solo criciumense. A partir disso, esse trabalho toma-se como ponto de partida o estudo e a reflex�o sobre como est�o organizadas as �reas de pobreza no munic�pio de Crici�ma e, como consequ�ncia disso, tem-se como objetivo produzir um projeto de urbaniza��o e regulariza��o para uma delas, a ocupa��o informal presente no bairro Monte Castelo, onde almeja-se produzir mecanismos que ajudem a mitigar as desigualdades socioespaciais e melhorar as condi��es de vida daqueles que ali habitam.

Em 22 de novembro de 2008, Santa Catarina sofreu sua maior trag�dia em fun��o das fortes chuvas que atingiram o Estado.�A Defesa Civil relatou que 63 munic�pios declararam situa��o de emerg�ncia e 14 estado de calamidade p�blica. Cerca de 2 milh�es de pessoas foram afetadas, com 135 mortes, principalmente devido a deslizamentos de terra. Em Blumenau, as chuvas atingiram n�veis alarmantes, levando 25 mil pessoas a deixarem suas casas, resultando em 5.209 desabrigados e 24 mortes. Esses desastres s�o frequentemente associados aos eventos naturais da regi�o do Vale do Itaja�, embora sua vulnerabilidade�j�fosse conhecida desde a chegada dos imigrantes alem�es em 1850. A ocupa��o de �reas de risco, especialmente por comunidades de baixa renda, aumentou ap�s a d�cada de 1980, devido � falta de fiscaliza��o e planejamento urbano adequado. Somente ap�s a trag�dia de 2008, a quest�o das �reas de risco come�ou a receber mais aten��o dos l�deres municipais. A oferta de moradias dignas e seguras fora dessas �reas negligenciadas � crucial para reduzir perdas materiais e humanas no futuro.�O trabalho tem como objetivo geral a proposta de um projeto de habita��o social para parte da comunidade da rua Pedro Krauss S�nior, em Blumenau-SC, visando a realoca��o das habita��es em �reas com Potencial de Risco (APRs).�Os objetivos espec�ficos constituem-se em�entender as condi��es que guiaram o surgimento das �reas de risco em Blumenau-SC;�identificar uma comunidade que esteja atualmente em �rea de risco visando uma aproxima��o ao seu contexto real e que possa guiar a proposta do projeto arquitet�nico;�delimitar terreno para proposta de projeto arquitet�nico a partir do estudo do contexto social e urbano da comunidade selecionada, tendo em vista uma perspectiva de direito � cidade;�exercitar a concep��o de projeto de habita��o coletiva de interesse social, entendendo que essa � uma demanda desafiadora na esfera urbana e quest�o crucial em n�vel nacional, explorando o potencial arquitet�nico que projetos de grande escala deste tipo podem oferecer.

A Costeira do Pirajuba� foi reconhecida pela popula��o pesqueira-extrativista at� o final da d�cada de 90, quando enormes quantidades de pescados, como camar�o e moluscos, especialmente berbig�es, eram extra�dos diariamente para comercializa��o na cidade de S�o Paulo, onde seriam utilizados em pratos sofisticados e caros.

Paralelamente, a cidade de Florian�polis estava em expans�o, impulsionada pelo crescimento do turismo na ilha devido �s suas belas praias. Nesse contexto, a infraestrutura vi�ria da cidade precisava ser expandida para melhorar as conex�es entre as praias do sul e do norte em dire��o ao centro. Como resposta a essa demanda, foram projetados e constru�dos alguns aterros, incluindo o Aterro da Via Expressa Sul, que conecta o centro da cidade ao aeroporto e �s praias do sul da ilha.

O Aterro da Via Expressa Sul foi constru�do utilizando o�m�todo de dragagem, com uma m�quina sugadora de areia. O local escolhido para essa opera��o de dragagem foi pr�ximo � primeira Reserva Extrativista do Brasil (RESEX) na Costeira do Pirajuba�, onde se concentrava a maior popula��o de berbig�es, molusco que � a base do prato t�pico “pastel de berbig�o” vendido no centro da cidade e cl�ssico “manezinho”, tamb�m deu origem a in�meras festas, sendo a mais famosa e ainda realizada nos dias de carnaval o “Berbig�o do Boca”. A dragagem pr�xima � Reserva resultou na forma��o de um grande buraco, causando o desabamento de parte do baixio, onde os berbig�es se reproduziam, e levando a uma queda alarmante na popula��o desse molusco. Al�m disso, os peixes passaram a habitar esse buraco, tornando imposs�vel para os pescadores passarem suas redes de pesca.

O Aterro da Via Expressa Sul teve impactos devastadores na flora e fauna da regi�o, alterando drasticamente a vida dos pescadores e extrativistas, que dependiam dos recursos naturais locais como principal fonte de renda. Muitos moradores da regi�o se mudaram ou trocaram de atividade comercial para sustentar suas fam�lias.

Diante desse cen�rio, este trabalho visa reintegrar a comunidade ao mar, promovendo a integra��o do turismo com a cultura local e as pr�ticas artesanais, buscando novas fontes de renda e transmitindo a cultura local �s novas gera��es para fortalecer a perman�ncia, a coletividade e a identidade cultural. Al�m disso, por meio de pesquisas e do conhecimento disponibilizado pela RESEX sobre a extra��o de berbig�es e novas t�cnicas de armazenamento e manuseio de pescados, pretende-se implementar estruturas que contribuam para aumentar a produtividade e melhorar as condi��es de trabalho na pesca e no extrativismo.

O trabalho prop�e um projeto capaz de guiar a agricultura e pecu�ria em dire��o a um futuro agrosustent�vel com um modelo de transi��o que almeja recuperar o solo degradado pelos agentes qu�micos da agricultura extensiva no Pampa, bem como diversos outros biomas, enquanto fortalece a comunidade local. A transi��o estudada abrange a realiza��o do planejamento espacial das propriedades, capaz de viabilizar a implementa��o de pr�ticas de manejo do solo, bem como novas estrat�gias s�cio-bioclim�ticas adequadas, aplicadas em uma propriedade na regi�o de S�o Borja, Rio Grande do Sul. Essas medidas tornam prioridade a promo��o da sustentabilidade ambiental, atrav�s de um modelo de transi��o baseado nos tr�s pilares da sustentabilidade e pela introdu��o do Sistema Pastoril Voisin para a recupera��o do solo e promo��o da biodiversidade, na dire��o de uma agricultura livre de agrot�xicos, ao passo que almeja promover a difus�o dessas iniciativas para os propriet�rios da regi�o como alternativa vi�vel ao plantio monoespec�fico. Neste projeto, a presen�a e o bem-estar humano s�o fundamentais e acontecem pr�ximos da fauna e da flora.

Um texto de literatura ficcional poderia servir como um documento a contribuir com o tema do contexto urbano para a compreens�o da hist�ria de um lugar? Como a hip�tese que alenta o estudo � a de que a literatura, como fic��o, pode ser um meio importante para a compreens�o da import�ncia de registro arquitet�nica e urban�stica no contexto de Florian�polis, na medida em que potencializa a complexidade das formas de vida e das rela��es sociais em jogo no espa�o urbano, � relevante a an�lise e documenta��o desse estudo para resolver a problem�tica desta lacuna.

Um texto sobre os costumes e mem�ria de Florian�polis poderia ajudar na compreens�o do patrim�nio da mem�ria do espa�o da capital? Os registros de Franklin Cascaes, em "O Fant�stico na Ilha de Santa Catarina", carrega um potencial documental importante, pois mostra relatos de nativos da cidade de Florian�polis no in�cio do s�culo XX e suas din�micas sociais e urbana. Sendo assim, o projeto em quest�o visa esta discuss�o perante a import�ncia hist�rica para a mem�ria do urbanismo da cidade, e como estes textos podem auxiliam a compreens�o e teorias sobre esses campos.

Este trabalho traz, de forma clara e objetiva, diretrizes e exemplos para um bom planejamneto e design de uma cozinha profissional. � um material informativo que pode ser usado como fonte de consulta e aprendizado.

O edif�cio e a cidade s�o partes indissoci�veis de um mesmo organismo vivo. A cidade n�o existe sem arquitetura, da mesma forma que a arquitetura n�o constitui a cidade - ambos se sobrep�em e se entretecem para criar o ambiente coletivo. � nessa intera��o que a arquitetura revela seu potencial de influenciar e enriquecer a experi�ncia urbana. O presente ensaio estuda esse organismo em um recorte no centro da cidade de Florian�polis, encontra um ponto de poss�vel interven��o e prop�e requalifica��o do espa�o urbano na Rua Victor Meirelles atrav�s dos edif�cios e de sua articula��o com a rua. No desenvolvimento do projeto, buscou-se estabelecer uma rela��o de complementaridade entre a cidade e os edif�cios, estudando a mutualidade de suas exist�ncias – para entender o edif�cio na cidade � intr�nseco reconhecer a cidade no edif�cio.

O presente trabalho tem como objetivo a elabora��o de um projeto arquitet�nico e urbano b�sico de um parque cultural e de lazer no bairro Campeche, em Florian�polis. A partir da investiga��o te�rica e estudo das condicionantes territoriais e hist�ricas pr� existentes, elabora-se, na �rea de interven��o conhecida como antigo Campo de Pouso do Campeche, o projeto do Parque da Avia��o.

A proposta projetual, lida com a complexidade de estar localizada em um dos bairros com o maior crescimento registrado da cidade, com a grande especula��o imobili�ria e ser palco de importantes lutas comunit�rias a favor da preserva��o da cultura e pelo direito ao lazer. Utiliza-se, para fins de projeto, parte do recorte da �rea � qual foi concedida ao munic�pio de Florian�polis, de aproximadamente 114 mil m�, e, para al�m dela, tra�am-se diretrizes relacionando a cess�o ao restante do terreno.

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O Parque dos Sentidos � um centro terap�utico que busca realizar a intersec��o entre a interioridade do autismo e a exterioridade da natureza. O projeto procura evidenciar como a arquitetura pode auxiliar no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) por meio de uma organiza��o funcional e formal clara, al�m da cria��o de espa�os de transi��o que convidam o autista a sair de sua introspec��o em dire��o � natureza. O terreno escolhido est� localizado em Bras�lia (DF), o maior marco da arquitetura moderna brasileira e cidade natal da autora. O partido surge a partir das for�as do lugar: um terreno com 18m de declive beirando o Lago Parano� e seu acesso por uma rua em L. Paralelamente � rua, foram dispostas duas linhas perpendiculares entre si, liberando uma grande �rea verde de preserva��o do cerrado, onde os brasilienses podem desfrutar da escala buc�lica da capital. Aos poucos, as linhas s�o fragmentadas, conectadas e acomodadas � topografia. Assim, a constru��o se confunde com o terreno e respeita a escala humana, com edifica��es baixas que se adaptam � silhueta predominantemente horizontal de Bras�lia. Cria-se, tamb�m, um c�rculo que conecta as duas linhas, mas que n�o � totalmente fechado. A ruptura projetual desta curva refor�a a conex�o entre o mundo interno do autismo e a grandeza externa da natureza. A hierarquia visual deste elemento desempenha a importante fun��o ao conectar todo o projeto entre si, al�m de integr�-lo � natureza, quando o gesto circular se torna uma rampa e depois um deck que flutua no lago. Assim, a arquitetura deixa clara sua fun��o mediadora ao tornar-se um espa�o de transi��o entre o indiv�duo e o mundo.

O cont�nuo investimento no setor da ind�stria, com�rcio, servi�os e mercado imobili�rio influenciou o crescimento acelerado da cidade portu�ria de Itaja� a partir da d�cada de 70, que junto com a falta de planejamento urbano antecipado e adequado resultou em uma trama urbana sem concilia��o com �reas verdes e com pouca oferta de �reas de lazer p�blicas. Com isto, as pequenas orlas de praias itajaienses s�o os principais locais de lazer do cidad�o, oferecendo ba�as mais calmas para banhos, como tamb�m praias com condi��es boas para a pr�tica de surfe e outros esportes. A configura��o topogr�fica da cidade mescla a plan�cie �s margens do rio Itaja�-A�u, as praias do Mole, Atalaia, Cabe�udas e Praia Brava e o conjunto de morros do bioma Mata Atl�ntica. Com o crescimento urbano se detendo nas �reas planas, grande parte dos morros ainda se det�m protegida, se n�o aqueles mais pr�ximos �s orlas, como o morro do Atalaia, Morcego e Farol. O municipio de Itajai criou o Parque Natural Municipal do Atalaia atrav�s do Decreto Municipal 8.107/2007, uma medida compensat�ria devido aos impactos ambientais gerados pelo porto comercial localizado no rio Itaja�-A�u. Esta Unidade de Conserva��o localiza-se na morraria ao longo da praia do Atalaia e � considerada uma reserva urbana representativa com 195.000 m� de Floresta Ombr�fila Densa nativa. No ano de 2014, novamente, o Munic�pio foi notificado pelo Minist�rio P�blico de Santa Catarina pela irregularidade nas constru��es imobili�rias na orla da Praia Brava Norte - que at� a revis�o do zoneamento em 2012 era uma �rea de Preserva��o Ambiental. A notifica��o resultou em um acordo judicial no qual prev� a amplia��o da Unidade de Conserva��o do Atalaia at� a Ponta do Farol - Cabe�udas junto com a elabora��o de um plano de manejo para o local - j� realizado pela Uiversidade do Vale do Itaja� (UNIVALI) em 2018 e usado como base para a proposi��o deste trabalho. Esta amplia��o da Unidade de Conserva��o � o foco para o presente projeto, tomando como �rea de interven��o o Morro do Farol mais o Morro do Morcego, que juntos formam um promont�rio que divide as orlas de Cabe�udas e Praia Brava e avan�a cerca de 1km oceano adentro - uma particularidade natural. Mais do que uma proposi��o pontual para interven��o na �rea de morraria verde remanescente da orla e a sua conex�o com a malha urbana, o trabalho tem como intuito formular uma cr�tica atrav�s da proposta � maneira como vem se apresentando a rela��o desarm�nica entre o crescimento urbano e o meio natural, junto com o desequil�brio acerca do direito �s �reas de lazer e equipamento p�blicos de qualidade para toda a popula��o.

O presente trabalho busca propor diretrizes de ocupa��o para o setor central da regi�o continental da cidade de Florian�polis (SC) atrav�s do instrumento urban�stico das opera��es urbanas consorciadas (OUC). Partiu-se do objeto da OUC-4 Continente presente na Lei Complementar Municipal 482 de 17 de Janeiro de 2014. Para isso, realizou-se uma revsis�o bibliogr�fica dos principais autores que trata sobre o isntrumento das OUCs e analisou-se aspectos urbanos, sociais e ambientais do territ�rio para propor um plano urban�stico que atenda as demandas da regi�o, calcado nos preceitos do Estatuto da Cidade (2001).�

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Este trabalho, cujo produto final � um projeto de habita��o de interesse social na Avenida Mauro Ramos, em Florian�polis, � realizado em um momento em que � necess�rio repensar o modo de produzir cidades. Parte-se da teoria de que ser� papel dos arquitetos e urbanistas projetar espa�os onde h� pr�-exist�ncias. Nesse contexto, entende-se como necess�rio, ainda, superar os meios convencionais de produ��o de habita��o de interesse social. O tema parte de dois interesses: intervir em estruturas existentes e o estudo da pr�-fabrica��o em concreto como t�cnica construtiva. Assim, estabeleceu-se como objetivo central do trabalho o desenvolvimento de dois blocos de habita��o de interesse social: o retrofit do edif�cio do IBAMA, ocioso desde 2015; e um novo edif�cio pr�-fabricado no lote adjacente.

Este estudo tem como objetivo o planejamento arquitetonico de um edificio destinado a consultorios ambulatoriais, localizado em frente ao Ambulatorio do Hospital Universitario da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC). Esta proposta visa suprir as demandas do hospital em relacao ao numero de consultorios, potencializar a oferta de atendimentos ambulatoriais publicos e aprimorar a experiencia dos pacientes. Alem disso, o trabalho proposto contempla espacos que acolhem o usuario de forma humanizada e funcional, e pondera a inserscao do novo edificio em seu contexto urbano, assim como a delicada relacao entre as instituicoes hospitalar e universitaria.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) � um dist�rbio de desenvolvimento neurol�gico que, como o pr�prio nome diz, possui um espectro amplo de caracter�sticas, o que pode dificultar o diagn�stico precoce e o seu entendimento pela sociedade. A pessoa com TEA pode ser afetada positivamente ou negativamente em um grau muito elevado pelo ambiente constru�do em que est� inserida, com uma carga sensorial significativa que perturba a hipersensibilidade ou pela falta de est�mulos necess�rios para a inser��o dela no contexto social. Assim, o equil�brio desses fatores � de extrema import�ncia para a qualidade de vida desde as fases iniciais do diagn�stico, observando-se os aspectos necess�rios para o conforto e especificidade de cada indiv�duo dentro do espectro. Dessa forma,�este trabalho tem como objetivo a sistematiza��o de estrat�gias para resid�ncias de pessoas com TEA, atrav�s da compreens�o das necessidades espaciais e da rela��o pessoa-ambiente com foco no contexto residencial.

� � A tese prop�e o reaproveitamento de galp�es em estado de deterioramento na Avenida Mauro Ramos para criar uma moradia tempor�ria destinada a migrantes e refugiados. O objetivo � oferecer um ambiente acolhedor e digno para essa popula��o, ao mesmo tempo em que promove a troca cultural entre os moradores do complexo e a comunidade circundante.

� �O projeto visa transformar os galp�es em espa�os multifuncionais que atendam �s necessidades espec�ficas dos migrantes e refugiados, ao mesmo tempo em que promove a integra��o com a comunidade local. A variedade de usos propostos para os galp�es busca criar oportunidades para intera��es positivas e significativas entre os residentes e os moradores vizinhos.

� �Ao proporcionar um ambiente acolhedor e digno, e ao fomentar a troca cultural e a integra��o comunit�ria, o projeto visa criar uma experi�ncia de moradia mais enriquecedora e inclusiva para migrantes e refugiados, contribuindo para sua adapta��o e bem-estar em seu novo ambiente.

Este trabalho objetivou desenvolver um projeto arquitet�nico de interven��o no edif�cio da sede central do Clube Doze de Agosto, que constitui patrim�nio moderno. Para isso foi realizada uma an�lise s�cio-hist�rica do Clube, baseada na documenta��o do projeto arquitet�nico da edifica��o, bem como numa revis�o bibliogr�fica acerca de temas envolvendo o clube, como o contexto urbano e fatores que influenciaram sua hist�ria ao longo dos anos. Foram realizadas tamb�m visitas em campo onde foi poss�vel realizar levantamento do edif�cio. O programa do projeto visa criar uma din�mica similar do funcionamento dos antigos clubes, por�m adaptando para as demandas atuais da popula��o e sugerindo equipamentos de conviv�ncia, cultura, e lazer para a popula��o, com base nos Centros Sociais Urbanos. O projeto parte ainda de diretrizes que visam criar novas conex�es com a cidade, respeitar a hist�ria e arquitetura existente, adequar a fun��o social do edif�cio ocioso � vida urbana e promover espa�os para pessoas.

Palavras-chave: Clube Doze de Agosto, Centro Social Urbano, Arquitetura Moderna, Florian�polis.

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Esta pesquisa pretende contribuir com a documenta��o t�cnico-hist�rica do Edif�cio Moderno em linguagem Art D�co previamente conhecido como Cine S�o Jos� por meio de levantamento bibliogr�fico contextual,� relatos de indiv�duos que vivenciaram o exemplar em atividade e levantamento arquitet�nico t�cnico atrav�s do tratamento de dados de nuvem de pontos obtida por meio de parcerias p�blica e privada, tendo o escaneamento externo sido realizado pelos professores Adolfo Lino de Ara�jo e Renato Zetehaku Araujo do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o escaneamento interno sido realizado pela empresa WRodacki.

A inten��o deste trabalho � proporcionar visibilidade � edifica��o e sua contextualiza��o hist�rica a fim de favorecer o reconhecimento e valoriza��o deste exemplar moderno t�o significativo para o per�odo modernista em Florian�polis e, assim, esperan�osamente, colaborar para a instaura��o de processo de preserva��o adequado deste bem

O patrim�nio moderno ainda se faz fortemente presente nas cidades brasileiras devido a sua recente constru��o e per�odo consolidador, grosseiramente delimitados a d�cadas de 1920 a meados de 1970 por quest�es did�ticas, contudo, justamente esta �ltima circunst�ncia temporal lhe cobre o apre�o merecido que estas obras, marcos do per�odo moderno nacional, s�o negadas. Lamentavelmente, a sociedade civil e at� alguns profissionais da �rea n�o legitimam este patrim�nio como preserv�vel dada a sua pressuposta inexist�ncia de historicidade e valor pl�stico, hist�rico e construtivo, em grande parte ocasionada por ser recente, e a n�o consolida��o na mem�ria coletiva em rela��o a necessidade de conservar um patrim�nio visto como t�o corrente.

Este quadro de desmobiliza��o e neglig�ncia aliado ao coincidente per�odo formador desse conjunto de obras arquitet�nicas modernas com a fase de consolida��o da maior parte dos centros urbanos brasileiros resulta na prote��o deficiente destes bens. Com isso, se tornam mais suscet�veis a demoli��es, depreda��es e descaracteriza��es fruto da press�o do mercado imobili�rio, uma vez que a predomin�ncia dos lotes que abrigam edifica��es modernas localizam-se em pontos privilegiados das cidades.

Ressoando esse contexto, Florian�polis, possui grande parte de seu patrim�nio moderno em lotes de alta valoriza��o imobili�ria visto que estes est�o costurados em meio � malha urbana central da ilha resultando, muitas vezes, em acelerados processos de demoli��o, depreda��o e/ou descaracteriza��o dos bens antes que qualquer a��o do poder p�blico possa ser tomada quanto a orienta��o de preserv�-los.

Portanto, compreendendo esta realidade e alinhando-se ao prop�sito de conserva��o da hist�ria arquitet�nica recente, esta pesquisa busca resgatar n�o apenas o relevante contexto hist�rico social de constru��o de edifica��es s�mbolo do conv�vio social caracter�stico das obras modernas, mas tamb�m documentar tecnicamente o marco arquitet�nico que estes exemplares representam. Assim, a edifica��o eleita para este estudo de caso foi o antigo Cine S�o Jos�, localizado no centro fundador de Florian�polis, dado sua not�ria influ�ncia social moldadora durante a sua fase em atividade.

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O presente trabalho de conclus�o de curso tem como objeto de estudo a investiga��o da rela��o do usu�rio com parte significativa do acervo patrimonial tombado no centro fundacional do munic�pio de Goi�nia-GO. Passando por um levantamento investigativo atualizado que buscou identificar a situa��o em que se encontra o recorte urbano escolhido, os bens patrimoniais e as pr�ticas sociais que se d�o nessa mesma �rea, foram percebidas causas para o distanciamento dessa rela��o. A leitura das urbanidades feita serviu ent�o de subs�dio para a proposta final do trabalho, a elabora��o de diretrizes capazes de aproximar usu�rio e patrim�nio a partir da qualifica��o do entorno urbano.

Esse trabalho est� sendo constru�do pelos mesmos questionamentos que quer provocar. Como os alimentos que estamos consumindo est�o sendo produzidos? Quais os caminhos esses alimentos percorrem at� chegar �s nossas mesas? Quem financiamos com nossas escolhas enquanto consumidores? Por que os alimentos saud�veis n�o chegam para todos? Como nossas escolhas impactam na seguran�a alimentar e nutricional? Qual o papel do planejamento urbano e dos arquitetos e urbanistas em tudo isso?�

Diante da degrada��o do solo agricult�vel pelo sistema alimentar hegem�nico da monocultura e do agroneg�cio, � necess�rio subverter o custo da terra urbanizada em dever do Estado de garantir Soberania e Seguran�a Alimentar e Nutricional e o Direito � Alimenta��o Saud�vel e Adequada para todos. Para isso, estuda-se propor um sistema de espa�os verdes livres acompanhando os cursos d’�gua, na bacia do Itacorubi, um espa�o central da cidade de Florian�polis, o qual pode assegurar a sa�de do manguezal que abriga, promover melhor equil�brio e resili�ncia dos ecossistemas presentes e, na justa produ��o, distribui��o e acesso a alimentos agroecol�gicos.

Os munic�pios Palho�a, S�o Jos�e Bigua�u s�o os munic�pios da Grande Florian�polis que concentram a maior parte dos conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), um financiamento federal que buscou reduzir o d�ficit habitacional do Brasil.

Os bairros Bela Vista e Caminho Novo comp�em a �rea de estudo deste trabalho e encontram-se no munic�pio de Palho�a. Este recorte �apresentado tendo em vista o crescimento habitacional pela constru��o de novos condom�nios do Programa Minha Casa, Minha Vida, que faz com que haja aumento da popula��o desses bairros e consequentemente a da demanda de infraestrutura, servi�os e lazer.

A demanda no setor educacional e principalmente no ensino infantil �grande e por isso, a investiga��o deste trabalho almeja entender a situa��o do bairro dentro do contexto do munic�pio e da �rea conurbada, e busca fazer uma reflex�o acerca da rela��o entre a escola e a cidade, e seu potencial educador.

A quest�o de g�nero tamb�m �levada em considera��o j�que cerca de 866 fam�lias s�o chefiadas por m�es solo no bairro Bela Vista (CRAS Bela Vista), e estas mulheres tamb�m devem ter o direito de viver e aprender com a cidade, assim como do direito �creche para suas crian�as.

Al�m desta reflex�o, como uma proposta pr�tica e que soluciona um dos problemas apresentados, prop�e-se aqui o projeto arquitet�nico de um Centro de Educa��o Infantil para atender crian�as de 4 meses a 6 anos. O projeto consiste em um prot�tipo pr�-fabricado e modular que �disposto na regi�o a fim de acompanhar o crescimento da cidade.

Este trabalho aborda a import�ncia da acessibilidade residencial para pessoas com mielomeningocele, uma condi��o cong�nita que pode resultar em diferentes varia��es e limita��es individuais. Ao analisar estudos de caso e fundamentos te�ricos sobre a doen�a e acessibilidade, foram elaboradas diretrizes para garantir que a resid�ncia seja adequada �s necessidades espec�ficas do usu�rio para promover independ�ncia, autonomia e qualidade de vida dentro de sua pr�pria casa.

No ensino de Arquitetura é de extrema importância que o estudante seja apresentado às diversas materialidades e métodos construtivos, a fim de desenvolver a capacidade de concepção global da estrutura e facilitar a tomada de decisões projetuais. Entretanto, existem barreiras no aprendizado quando não é possível observar a aplicação dos fenômenos estruturais. Apesar de diversos autores apresentarem as atividades experimentais como solução destas mazelas, são poucos os cursos que conseguem vincular a seus projetos pedagógicos e ao espaço físico da escola. Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção projetual de implantação de Canteiro Experimental para o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Foi realizada revisão bibliográfica de artigos e teses sobre o assunto, histórico do curso por meio de trabalhos acadêmicos, estudos de caso e por fim, produção projetual. O objetivo principal é trazer a luz sobre o assunto e incentivar discussões, para que trabalhos posteriores possam dar continuidade no desenvolvimento deste tema.

Ceasa, � a sigla de Central de Abastecimento do Estado S/A, que s�o centrais de abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros em todo o Brasil. � a partir desse setor f�sico de economia mista que cada estado do Brasil concentra alimentos para restaurantes, mercados, feiras, etc, abastecendo de forma facilitada toda a popula��o Brasileira. Em Santa Catarina, a Unidade S�o Jos� est� localizada as margens da BR101 e entrada para a Via expressa Br282, regi�o de conurba��o urbana, e que n�o possui capacidade para expans�o conforme a demanda do estado. Sendo assim, este TCC tr�s uma nova proposta com infraestura e acessibilidade adequadas em outra localiza��o, que garantir�o a melhoria para o setor alimenticio, agr�cola e supermercadista do estado. Este equipamento regional contribuir� com a nova proposta de implementa��o do contorno vi�rio de Florian�polis, e garantir� a mobilidade de mais de 3mil ve�culos de carga, al�m de facilitar a vida de milhares de trabalhadores do ramo.��

Para escolha do tema, procurou-se desvendar as lacunas atuais existentes nas din�micas sociais e urbanas presentes na cidade de Vit�ria, capital do Esp�rito Santo, para que o trabalho pudesse se debru�ar em como supri-las. O cen�rio cultural, em especial, se destacou por apresentar-se em uma realidade de pouca valoriza��o, com equipamentos escassos e sem uma l�gica de funcionamento integrada. Al�m disso, o descontentamento da popula��o residente�de Vit�ria em rela��o � inconclusividade do complexo cultural Cais das Artes, por Paulo Mendes da Rocha e METRO, fez com que surgisse o anseio por investigar melhor este cen�rio e preencher essas lacunas com propostas urban�sticas e arquitet�nicas. Assim, identificou-se a extrema fragilidade no �mbito cultural capixaba, com poucas garantias de acesso democratizado a esse uso, e com possibilidade de perda do que seria um important�ssimo �cone cultural para o estado, o Cais das Artes, que est� em jogo atualmente, podendo ser entregue para outros usos distintos do cultural.
Como objetivos deste trabalho, pretende-se compreender o atual funcionamento do cen�rio cultural, a fim de evidenciar as conex�es entre os equipamentos existentes para que estes funcionem em uma l�gica integrada; democratizar o acesso � cultura e tornar esta parte do cotidiano dos moradores de Vit�ria e adjac�ncias; refor�ar a conex�o da cidade com a Ba�a de Vit�ria, convidando a cidade para vivenciar a interface entre o urbano e o porto; proporcionar um local de encontro estrat�gico na cidade de Vit�ria que atenda a demanda da cultura, lazer e trabalho cotidianos.

O esporte tem uma import�ncia fundamental na hist�ria de Joinville (SC), e � imposs�vel cont�-la sem mencionar o Gin�sio Ivan Rodrigues. Constru�do no fim da d�cada de 70, o gin�sio foi palco, por muitos anos, dos principais eventos esportivos e culturais da cidade. No entanto, desde sua inaugura��o, ele tem sido marcado por problemas de infraestrutura e, h� mais de dez anos, encontra-se abandonado, sem condi��es para uso. Outro participante importante nessa hist�ria esportiva � o setor industrial, principal setor econ�mico da cidade, cujas empresas al�m de conceder benef�cios aliment�cios, de transporte e de sa�de a seus trabalhadores, tamb�m oferece benef�cios de esporte e lazer atrav�s das Sociedades Esportivas e Recreativas (SER), agentes importantes para a compreens�o do cen�rio do esporte amador e das infraestruturas voltadas a pr�tica esportiva pela popula��o da cidade. Embora esses equipamentos apresentem a melhor oferta de infraestrutura para as pr�ticas desportivas na cidade, eles est�o localizados afastados da regi�o central da cidade e s� podem ser utilizados por atletas externos � empresa mediante o pagamento. Dessa forma, visando democratizar a pr�tica esportiva na cidade, decidiu-se conciliar a problem�tica da falta de equipamentos esportivos de f�cil acesso com a m� conserva��o dos equipamentos existentes, propondo um novo complexo esportivo anexo ao Gin�sio Ivan Rodrigues, levando em considera��o as condicionantes urbanas do local.

Quando eu era pequena, meus pais costumavam me levar para o centro da cidade aos s�bados, e me recordo desse lugar como um espa�o de muita alegria e intera��o entre seus usu�rios. Com o passar dos anos, minha vis�o do centro da cidade foi se alterando � medida que os motivos pelos quais eu ia at� a �rea central tamb�m se alteravam, e as idas ao centro passaram a ser sin�nimo de compras e estresse. Ao fazer a disciplina de Projeto Arquitet�nico 7, deparei-me com a �rea central novamente, dessa vez com um olhar mais sens�vel. A partir das reflex�es na disciplina, voltei a enxergar o centro como um lugar que ainda mant�m muitos de seus espa�os de conv�vio e possui um incr�vel potencial de ser muito al�m de uma regi�o de compras. Esse resgate de um olhar curioso, assim como o olhar de uma crian�a, levou-me a refletir sobre as possibilidades de reinterpreta��o desses ambientes. Dessa forma, o meu TCC surgiu a partir de uma vontade de compreender melhor os motivos pelos quais houve essa varia��o na minha forma de vivenciar o espa�o urbano com o passar dos anos, uma possibilidade de redescobrir esses espa�os de intera��o que se mant�m na centralidade e uma oportunidade de compartilhar com as outras pessoas do espa�o p�blico essas ambi�ncias qualificadas ainda presentes no centro da cidade.

O presente estudo elabora um projeto de interven��o art�stica na cidade de Balne�rio Cambori� (SC). Uma vez que, a transforma��o de um lugar desvalorizado� em um ambiente atrativo e inspirador motivou a importante possibilidade de um est�mulo no di�logo entre comunidade e obra. O processo criativo resultou em uma estrutura met�lica de a�o mixando formas geom�tricas com formas org�nicas, al�m de cumprir o papel de interven��o art�stico-urbana. Secundariamente, prop�e-se uma discuss�o sobre espacialidade e pr�ticas art�sticas na arquitetura, bem como a utiliza��o de interven��es art�sticas nas cidades.�

Palavras-chave: Interven��o; interven��o art�stico-urbana; espa�o; Balne�rio Cambori� (SC).

Existe algo na morte que instiga certa curiosidade, para al�m do medo, para al�m da sua angustiante e certa imprevisibilidade. O tempo adquire valor quando se tem conhecimento, e plena certeza, de que existe um fim para todos.A finitude da exist�ncia humana � algo que sempre existiu e sempre existir�. O homem busca de todas as formas vencer o fim, seja de sua esp�cie, de sua fam�lia ou de sua pr�pria consci�ncia. Ele cria e constr�i coisas muito mais dur�veis que seu pr�prio corpo, numa tentativa n�o s� de produzir, se expressar, mas de permanecer.

A partir da aproxima��o com temas voltados ao meio ambiente e ao desenvolvimento de ambientes saud�veis, surge a motiva��o para a presente pesquisa. Em que nesse espa�o seja poss�vel desenvolver atividades sustent�veis que auxiliem a cidade em suas pr�ticas voltadas ao meio ambiente. Um ambiente que ative a criatividade e a comunica��o. Espa�os de lazer, cultura, meio ambiente, conhecimento e mem�ria. A proposta � que integre a todos e que sirva tamb�m para incentivar e exemplificar o uso do patrim�nio na cidade. Al�m disso, une-se a motiva��o pes - soal de preservar a mem�ria da resid�ncia da bisav�, permitindo-se fazer o reuso adaptativo da edifica��o j� existente, valorizando um espa�o sem uso atualmente. Dessa maneira, o objetivo do trabalho consiste em projetar um espa�o comunit�rio por meio do reuso adaptativo da resid�ncia da fam�lia Muller em Presidente Get�lio.

A desigualdade entre g�neros escancara brutalmente hierarquias de poder referentes � arquitetura do espa�o. Podemos observar�por exemplo que o espa�o p�blico - valorizado, agrad�vel, comunit�rio - � historicamente destinado ao homem, enquanto o espa�o privado e dom�stico - velado, invisibilizado, solit�rio - sobra �s mulheres. Entretanto, � nesse mesmo contexto que mulheres tamb�m desenvolvem rela��es carregadas de significado com os lugares que habitam, criando v�nculos com seus lares que remetem a mem�rias e sentimentos que v�o al�m do ambiente f�sico. � nesse cen�rio que o document�rio "Do Lar: A mulher e a casa" nasce, trazendo diferentes relatos de mulheres residentes em Florian�polis - SC acerca de seus lares, mostrando�a dualidade do significado da casa na constru��o do arqu�tipo da mulher.

� �Tendo em vista todo o potencial construtivo da madeira, e suas diversas possibilidades, sendo considerado por muitos como o "concreto do futuro", que ainda n�o se tornou mais popular, e comum nas constru��es brasileiras, devido � escassez de m�o de obra especializada, e de construtoras dispon�veis no mercado, levando ao alto valor agregado, se tornando muitas vezes um sistema construtivo mais caro que os demais. Al�m da sua import�ncia para a constru��o civil, a madeira aplicada ao setor moveleiro, est� em crescimento em Santa Catarina, sendo de grande import�ncia na economia e na gera��o de empregos, a produ��o industrial moveleira teve um crescimento de 2,4% em 2020, mesmo o setor no Brasil como um todo, tendo fechado 2020 com um recuo de 3,8%, segundo levantamento do IBGE.
� �Levando em conta ent�o, a baixa disponibilidade de cursos de forma��o no aprendizado dos of�cios de marceneiro e carpinteiro, e sua alta import�ncia tanto para gera��o de m�o de obra especializada, quando para o crescimento da economia, e gera��o de emprego, assim como criar a possibilidade de aprender um novo of�cio, uma nova profiss�o, para os interessados, e at� mesmo para os Arquitetos e Engenheiros Civis, que queiram uma especializa��o em projetos de madeira, o qual n�o se tem ainda uma possibilidade clara de aprendizado dentro da maioria das universidades brasileiras, sendo de extrema import�ncia para o alavancamento da madeira na constru��o civil. A proposta de constru��o de um centro de ensino e forma��o de profissionais, tanto para m�o de obra, quanto para cria��o de projetos, juntamente com um espa�o de lazer aberto ao p�blico, como forma de aproxima��o das pessoas � arquitetura em madeira, e assim desmistificar as m�s impress�es a respeito desta tecnologia construtiva. O projeto abrange ainda um centro de conscientiza��o ambiental, aberto a excurs�es, sejam do ensino fundamental ao ensino superior, para mostrar a import�ncia em se preservar a natureza corretamente.

A cidade � o principal palco das intera��es humanas. Infelizmente, parte dessas intera��es � conflituosa, operando pela viol�ncia e pelo crime. Esta pesquisa objetiva discutir ferramentas que interferem na produ��o do espa�o urbano com o prop�sito de contribuir para a seguran�a p�blica, o que impacta na atividade do arquiteto e urbanista. A pesquisa identificou a metodologia Crime Prevention Through Environmental Design (CPTED) como a ferramenta mais completa � disposi��o do arquiteto, especialmente por causa da publica��o da Norma ISO 22341:2021. � apresentado a hist�ria e as defini��es pertinentes � CPTED conforme a associa��o de pesquisadores que criou a reda��o da ISO, a International CPTED Association (ICA), al�m da aplica��o pr�tica do CPTED no Chile e da avalia��o de diversas cr�ticas feitas direta ou indiretamente � metodologia. Os dados oficiais mostram que o CPTED apresenta um resultado positivo e com bom custo-benef�cio quando corretamente utilizado. Por outro lado, a obten��o dos dados apresenta dificuldades, tornando boa parte da argumenta��o, tanto contra quanto a favor, baseada em evid�ncias aned�ticas ao inv�s de dados cient�ficos. Conclui-se que a metodologia CPTED � uma ferramenta que pode auxiliar o arquiteto e urbanista a trabalhar com a seguran�a p�blica, mas que dados mais confi�veis precisam ser produzidos.

O presente trabalho �um estudo explorat�rio acerca da rela��o entre g�nero e a produ��o�do espa�o socialmente realizada, com enfoque na popula��o de g�nero n�o-normativo e o Centro de Florian�polis. Parti de uma aproxima��o te�rica atrav�s de revis�o bibliogr�fica acerca do conceito de g�nero e performance de g�nero, com destaque para as defini��es de Butler (2003), seguindo�por discuss�es acerca da disputa de narrativa hist�rico-urbana estabelecida pelos diferentes g�neros, bem como por discuss�es acerca da representa��o do g�nero na arquitetura, e com subsequente revis�o sobre as rela��es de g�nero e o direito � cidade. Ap�s essa etapa, fiz�um levantamento sobre o hist�rico de ocupa��o LGBTQIA+ no Centro de Florian�polis, com a composi��o de um mapa que serviu de base para a defini��o da �rea de estudo. Ainda, realizei conversas-cartografias e question�rios com a finalidade de entender a familiaridade ou n�o da popula��o do recorte espacial com o tema de g�nero e cidade (no caso do question�rio) e de entender a rela��o com a cidade para pessoas de g�neros n�o-normativos (no caso das conversas-cartografias). Nestas, tamb�m, foram realizadas cartografias das participantes de modo a registrar suas experi�ncias e percep��es na cidade, produzindo mapas que, al�m de ricos como registros das experi�ncias urbanas, tamb�m d�o base argumentativa � ideia de que a leitura tradicional e generalista de dados urbanos n�o � suficiente para a compreens�o da urbe em sua complexidade, bem como revelam particularidades das experi�ncias urbanas em fun��o das identidades, como no predom�nio do uso noturno do espa�o p�blico. Por fim, passo por uma experi�ncia com as corpografias e sua rela��o corpo-cidade, sob a �tica da conex�o entre os "padr�es corporais de a��o", do conceito de corpografia de�Berenstein-Jacques, e a "repeti��o estilizada de atos", do conceito de performance de Butler. O trabalho culmina em uma cartografia que se prop�e a ser provocadora para a constante luta necess�ria � conquista e perman�ncia do direito � cidade para popula��es de g�neros n�o normativos.

Pretende-se com este Trabalho de Conclus�o de Curso de Arquitetura e Urbanismo desenvolver uma proposta de requalifica��o da Escola de Educa��o B�sica Lauro Muller visando a retomada do seu uso escolar, al�m de contribuir para o registro da mem�ria da escola e da sua arquitetura. Ser� abordada primeiramente a trajet�ria dos grupos escolares no Brasil e no Estado de Santa Catarina, bem como a funda��o do Grupo Escolar Lauro Muller nesse contexto. Em seguida, buscou-se fazer uma an�lise das transforma��es ocorridas na sua arquitetura e no entorno urbano ao longo dos 107 anos de funcionamento da institui��o por meio de levantamento realizado in loco e registros hist�ricos. De forma a subsidiar a proposta de interven��o, s�o discutidas tamb�m as percep��es de ex-alunos e dados do censo escolar realizados antes do fechamento da escola. Por fim, � apresentada a proposta de readequa��o do espa�o.

A tem�tica surge�a partir de uma inquieta��o por percep��es que desenvolvi durante a vida e o per�odo da gradua��o acerca das rela��es entre corpo, espa�o e noite.�Em uma tentativa de mergulhar na noite-madrugada e compreend�-la historicamente a pesquisa objetiva um entendimento melhor sobre como a cidade funciona durante este per�odo, buscando uma compreens�o de como seus circuitos s�o tra�ados, de que forma os espa�os p�blicos sofrem uma reconfigura��o para outros interesses, quem se apropria deles e de que forma isso acontece. Para isso, s�o analisados dois recortes espaciais do Centro de Florian�polis, que apresentam um movimento bastante diverso. Dessa forma, o caderno se divide em dois blocos, interseccionando a pesquisa e experi�ncias em campo com pr�ticas que buscam exprimir�as manifesta��es e apropria��es�da cidade na naite, percorrendo por movimentos�de lazer, trabalho, transforma��o e controle.

Este trabalho parte da inquieta��o acerca das possibilidades de atua��o do arquiteto-urbanista frente � inseguran�a alimentar, especialmente no que se refere ao planejamento urbano. Define-se como objetivo central elaborar diretrizes e estrat�gias que orientem a espacializa��o da estrutura da agricultura urbana concebida no �mbito do trabalho. Prop�e-se que o conjunto de diretrizes elaborado sirva de subs�dio para a constru��o de uma rede de cidadania agroalimentar em Florian�polis, de modo a viabilizar a promo��o da seguran�a alimentar no munic�pio a partir de um sistema de espa�os de produ��o, comercializa��o, descarte e capacita��o. Tamb�m � objetivo deste trabalho ilustrar um caminho poss�vel de aplica��o das diretrizes elaboradas a partir da espacializa��o da estrutura da agricultura urbana nas escalas de an�lise e interven��o estabelecidas.

O vegetarianismo e uma escolha alimentar da qual se tira a carne animal do cardapio, podendo ou nao estar em conjunto com outras praticas de exclusao do consumo de produtos relacionados a exploracao animal.
O objetivo central do trabalho e elaborar uma proposta de planejamento urbano voltada ao incentivo da alimentacao vegetariana, atraves do modulo de sustentabilidade ambiental e socioeconomica, aplicado como um piloto no recorte localizado na cidade de Florianopolis. Propoe-se, assim, qualificar o meio urbano atraves da implantacao dos equipamentos do modulo relacionados a producao, distribuicao e consumo de alimentos vegetais agroecologicos, em lotes desocupados, garantindo a promocao da saude e a prevencao de doencas, a Seguranca e Soberania Alimentar e Nutricional e o direito a cidade.

Localizado na cidade de Swakopmund, Nam�bia, no bairro de Mondesa, o projeto foi concebido como um destino para atividades de lazer e cultura e que possa sediar eventos nacionais, desde festivais at� oficinas de arte e artesanatos locais, permanecendo aberto � comunidade e � escola da Mondesa Youth Opportunities (MYO) localizado logo no terreno vizinho.

A sua forma e magnitude d� destaque ao O�sis como um marco na paisagem. O O�sis em si foi inspirado pelas dunas, apresentando uma elegante estrutura que simula sua forma perfeitamente adaptada a reduzir o impacto do vento. Enquanto isso, o Parque das Palmeiras, um espa�o p�blico adornado com diversas �reas de lazer, apresenta vastos espa�os verdes abertos perfeitos para tomar banhos de sol, enriquecendo a paisagem �rida da cidade com uma abund�ncia de vegeta��o e natureza. Terra, madeira e concreto foram as combina��es para criar um cen�rio quente e dur�vel para o projeto, enquanto os vidros enquadram a paisagem circundante.

A cidade, apesar de constru�da por todos, tende a ser espa�o de usufrui��o de uma classe seleta. A dificuldade das classes baixas em morar no solo urbanizado provido de infraestrutura necess�ria � uma boa qualidade de vida gera dist�rbios urbanos, como a ilegalidade das moradias. Nesse contexto, o direito � moradia digna esbarra nos abismos sociais engessados na sociedade brasileira. Esses s�o enfatizados pela exclus�o hist�rica da classe trabalhadora do direito � cidade, principalmente dentre os descendentes de escravizados. Como instrumento de luta, tem-se as ocupa��es e movimentos organizados por moradia. Com base nisso, buscou-se entender as din�micas dessas lutas em Florian�polis. Para tanto, em primeiro momento foi realizada revis�o de literatura para constru��o do contexto da problem�tica geral, resgatando o debate sobre Lei de Terras de 1850 no Brasil colonial como consolida��o da injusta distribui��o de terras no Brasil. Depois, foram resgatados conceitos utilizados por Erm�nia Maricato (1996) para entender a periferiza��o das metr�poles urbanas. Ent�o, foram utilizados instrumentos anal�ticos como os dados do d�ficit habitacional e uma breve discuss�o sobre a implementa��o do programa Minha Casa Minha Vida ao longo dos �ltimos governos. Em segundo momento, analisou-se o problema dentro da realidade particular de Florian�polis. Para isso, retomou-se o estudo do professor Francisco Canella (2016) sobre as ocupa��es organizadas por moradia em Florian�polis, buscando atualiz�-las na linha do tempo e mape�-las. Em terceiro momento, por fim, adotou-se como estudo etnogr�fico a ocupa��o Anita Garibaldi. Foi realizado estudo de observa��o participante atrav�s de pesquisa-a��o, como proposto por Thiollent (1986). O contato pr�ximo a uma das principais ocupa��es organizadas de Florian�polis foi essencial para entender a realidade de quem ainda luta pelo sonho da moradia pr�pria. Conclui-se ent�o o papel hist�rico da atua��o do Estado no fomento e manuten��o das desigualdades socioespaciais no acesso � terra urbanizada no Brasil. Em Florian�polis, esse contexto � potencializado pela elitiza��o dos espa�os da Ilha da Magia. O potencial tur�stico e altos valores dos alugu�is do mercado imobili�rio em Florian�polis ocorrem em detrimento da periferiza��o de uma classe trabalhadora explorada e exclu�da do direito � cidade.��

Este trabalho � um ensaio explorat�rio que busca discutir possibilidades para as cidades brasileiras no futuro, a partir da ideia de resili�ncia urbana enquanto possibilidade para o combate � crise clim�tica. O objetivo geral da pesquisa � entender a origem e alguns dos limites e potencialidades da ideia de resili�ncia urbana na formula��o de propostas efetivas – e com foco no contexto da crise clim�tica – para as cidades brasileiras. Ainda, a partir da an�lise cr�tica da ideia, um segundo objetivo do trabalho � debater como estruturar outras possibilidades para a a��o de combate �s manifesta��es das mudan�as clim�ticas nas cidades brasileiras.

O objetivo deste trabalho � propor um espa�o p�blico e universit�rio de empreendedorismo e inova��o. Um espa�o que vise conectar iniciativas universit�rias, acad�micos e novas ideias, fomentando a inova��o universit�ria e a cria��o de novas oportunidades, tornando a universidade um espa�o ainda mais criativo e colaborativo.
A proposta vem como resposta para as demandas observadas tanto na escala da cidade quanto na escala universit�ria, se baseando nos conceitos de empreendedorismo e empreendedorismo social, o espa�o se prop�es a ser um local de conex�o entre os centros, entre as iniciativas que j� ocorrem na ufsc (SINOVA, Impetus, Coletivos, Extens�es), e entre a universidade e os alunos j� formados, criando uma continuidade e fomendo a cultura de "devolver" para a UFSC o aprendizado recebido.�

O objetivo deste trabalho � analisar a cidade/metr�pole como artefato ou documento da acelerada [de]forma��o do sujeito p�s-moderno de Stuart Hall e estudar o seu impacto/papel na fragmenta��o do homem moderno para melhor compreender as rela��es existentes entre subjetividade, cidade e individualidade. Para tal, foi desenvolvida uma revis�o hist�rica no cap�tulo 1 com o intuito de apresentar um paralelo entre a crescente subjetividade humana e o “nascimento” do homem moderno em meados do s�culo XVII. O cap�tulo 2 trata das rela��es entre sujeito e cidade na modernidade, tema considerado central para esta pesquisa. O cap�tulo 3 discute o sujeito p�s-moderno assim como as possibilidades de se compreender o processo de individua��o como meio de ancoragem ao mundo. Aborda, tamb�m, as dificuldades da manuten��o das caracter�sticas e potencialidades que nos tornam �nicos em tempos pautados por r�pidas transforma��es. Dessa maneira, optou-se por uma pesquisa explorat�ria baseada na utiliza��o e revis�o das principais fontes relacionadas ao tema, aliadas ao uso de imagens, tanto de refer�ncias, quanto autorais.

No Brasil a classifica��o cronol�gica privilegia indiv�duos considerados produtivos, ou seja, h� uma tend�ncia de limitar a plena cidadania de crian�as, adolescentes e idosos. Ao mesmo tempo em que se vive mais, a popula��o teme o envelhecimento, este que gera inseguran�as e reflete diretamente na qualidade e na frequ�ncia dos relacionamentos interpessoais e dos v�nculos em grupo. Estudos indicam que pr�ticas intergeracionais s�o um bom caminho uma remodela��o atitudinal na sociedade, pois, al�m de “combater a segrega��o et�ria e o preconceito em rela��o � velhice, estimulam a transmiss�o cultural e minimizam alguns dos problemas sociais dos jovens e idosos. Diante disso, este trabalho tem como objetivo desenvolver um anteprojeto arquitet�nico de um equipamento de car�ter p�blico, cultural e de lazer que proporcione integra��o intergeracional, tendo crian�as, adolescentes e idosos como p�blico-alvo, no centro de Florian�polis, visando � inser��o social desses indiv�duos em pr�ticas sociais. Diante disso, o projeto partiu da premissa de cumprir sua fun��o social na cidade, a partir de um edif�cio de uso p�blico, com fachadas ativas e um programa que permita maior integra��o com a urbe. Para isso, pensou-se em basear a espacializa��o e idealiza��o na autonomia, infraestrutura e integra��o intergeracional, que transitam nos meios culturais, de forma��o pessoal, lazer e sa�de.

O trabalho em quest�o tem como objeto de estudo a edifica��o Palacete Gamborgi. Um edif�cio que surge em conjunto com o eixo de forma��o da cidade de Lages, fazendo parte de um per�odo econ�mico central para a regi�o. Sendo um dos poucos com�rcios da cidade para a �poca, e estando inserido em um contexto de liga��es comerciais importantes para todo o estado. Al�m disso, tamb�m demonstra a sua import�ncia atrav�s da forma que foi constru�do, com uso misto desde sua concep��o, e com detalhes arquitet�nicos que ainda n�o eram a realidade de Lages. Apesar disso, � um edif�cio que tamb�m se destaca pela sua condi��o atual. Com usos exclusivamente comerciais, o edif�cio foi exageradamente descaracterizado nas �ltimas d�cadas. A sucess�o de modifica��es para abrigar com�rcios, sem qualquer cuidado � salvaguarda do edif�cio, faz com que ele esteja praticamente impercept�vel aos olhos da popula��o. � a partir de tal condi��o que tem-se o intuito de resgatar a edifica��o Palacete Gamborgi na rotina dos lageanos, reassumindo um protagonismo comercial e simb�lico a partir de uma proposta que amplie usos e estimule apropria��es em hor�rios variados, com apelo comercial complementar e� com uma reorganiza��o na escala de seu entorno imediato.

Este trabalho investiga a contribui��o da revista Projeto na d�cada de 1980, como uma das principais publica��es comerciais de Arquitetura e Urbanismo da �poca no Brasil, em especial, a partir de sua rela��o com o processo de redemocratiza��o, considerando sua posi��o como catalisador dos mais diversos debates na d�cada. O recorte temporal inclui a crise pol�tica e social oriunda da ditadura civil-militar e a crise conceitual no campo da arquitetura, privilegiando a an�lise de artigos publicados dentro da revista Projeto, dando destaque �s se��es de jornalismo, opini�o e entidades. O objetivo � articular o debate realizado nestes documentos com os acontecimentos da �poca e se aproximar de suas reverbera��es no Brasil, debatendo as pautas levantadas, relacionando-as �s quest�es da “neutralidade”, do lugar que a Projeto ocupou dentro do debate brasileiro e de sua rela��o com a cr�tica de arquitetura, da qual foi grande disseminadora.

O trabalho � fruto da inquieta��o referente ao�grande vazio urbano estabelecido no centro do complexo de comunidades da Vila Aparecida, na regi�o continental de Florian�polis. A partir da constata��o de uma elevada demanda habitacional na regi�o, onde diversos moradores residem em �reas de risco, preserva��o e habita��es prec�rias, apresenta-se um projeto habitacional multifamiliar que prop�e, al�m da realoca��o das fam�lias em situa��o de vulnerabilidade, a melhoria urbana para todos os moradores da Vila.

Este trabalho aborda a import�ncia do acolhimento aos pais com filhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e prop�e o desenvolvimento de um projeto arquitet�nico�com o objetivo de oferecer suporte f�sico e emocional aos acompanhantes dos pacientes da UTI do Hospital Infantil Joana de Gusm�o. Conforme mencionado por Neves (2018), o contato dos pacientes com a fam�lia contribui para a recupera��o cl�nica da crian�a e reduz a ocorr�ncia de complica��es psicol�gicas e fisiol�gicas. Al�m disso, a proposta de casa de acolhimento pode ser uma fonte de conforto emocional e suporte para os pais, permitindo que eles se conectem com outras fam�lias que enfrentem a mesma situa��o, proporcionando suporte emocional associado ao tratamento intensivo da crian�a hospitalizada. Considerando a import�ncia dos pais no sentimento de seguran�a e apoio da crian�a, tona-se�necess�rio pensar em espa�os acolhedores e humanizados que garantam a integridade f�sica e psicol�gica dos acompanhantes das UTIs. Al�m disso, o projeto tamb�m busca oferecer servi�os para a comunidade local.

Este trabalho busca avan�ar na compreens�o acerca dos limites, possibilidades e potencialidades de se intervir urban�stica e arquitetonicamente em ocupa��es informais. Para isso, foi definido como recorte de estudo e proposi��o o Morro do Hor�cio, comunidade informal localizada em Florian�polis/SC que, ainda que bem localizada em rela��o a cidade, tem sua ocupa��o caracterizada por grandes fragilidades tanto do ponto de vista socioecon�mico, quanto urban�stico e ambiental. Dessa forma, corresponde ao objetivo geral do trabalho desenvolver uma proposta de qualifica��o urbana e arquitet�nica para o Morro do Hor�cio que contribua para o processo de regulariza��o fundi�ria, para a melhoria da qualidade de vida dos moradores e para a promo��o da integra��o social da comunidade.

Tornam-se, ao longo dos levantamentos te�rico e pr�tico do presente trabalho, evidentes diversas demandas s�cio ambientais no recorte de estudo, como as press�es econ�micas advindas da especula��o imobili�ria muito significante no bairro dos Ingleses do Rio Vermelho, press�es pol�ticas com os interesses governamentais da preserva��o do territ�rio e atendimento �s demandas da vizinhan�a da Vila. Dito isso, atrav�s dos dispostos pela legisla��o vigente, teorias e pr�ticas nas faculdades de arquitetura e urbanismo e utilizando-se de conceitos da psicologia ambiental e de mobiliza��o e participa��o de comunidades marginalizadas; procurar-se-� desenvolver uma proposta urban�stica que atenda as demandas e necessidades tanto da comunidade da Vila do Arvoredo como tamb�m aquelas demandas ambientais do recorte, cada vez mais imprescind�veis no contexto mundial atual (ROGGEMA, 2016).