Trabalhos de Conclusão de Curso

Trabalhos do ano 2016

Foram en contrados 36 trabalhos

2016-2

A discussão formal segundo a crítica contemporânea de arquitetura

Observada uma resistência ao estudo do design, que importa na negligência do estudo da forma na arquitetura, pretende-se como tema deste trabalho, identificar de que modo a questão formal é abordada e discutida pela crítica contemporânea de arquitetura. Explorando a noção de que a manifestação formal da arquitetura é capaz de dotar a obra de conteúdo – sendo equivalente ao seu discurso –, busca-se na produção crítica - responsável por promover a hermenêutica da disciplina – os artifícios empregados na compreensão da forma arquitetônica. Assim, a proposta do trabalho importa na análise da produção crítica dirigida à obra de arquitetos da atualidade, buscando identificar nessas exposições, ainda que num esforço inicial, os argumentos empregados pelos autores que fundamentam ou justificam suas considerações sobre a forma dos objetos arquitetônicos. 

Arquitetura emergencial: um estudo na cidade de Blumenau

Arquitetura no processo pedagógico: escola rural no assentamento Eli Vive - Londrina PR

Ato / processo: a sobreposição de experiências na construção da cidade

Butiá: escola de gastronomia natural: uma reaproximação à origem dos alimentos integrada à vida urbana

Centro Cultural Santa Catarina: novo uso para a área do terminal cidade de Florianópolis

Este trabalho final de graduação apresenta um anteprojeto nomeado Centro Cultural Santa Catarina: Novo uso para a área do Terminal Cidade de Florianópolis. Trata-se de um estudo para implantação de um equipamento de cultura na cidade de Florianópolis.
Abrange a área onde está implantado o terminal urbano bem como o entorno imediato. Através de um novo desenho e uso, são feitas conexões com o patrimônio e demais espacialidades relevantes.

Centro de apoio à gestante

Este trabalho de conclusão de curso é um projeto de um Centro de apoio à gestante, edifício que funcionará pela rede pública de saúde. O trabalho visa criar um espaço aconchegante e humanizado para acolher as mulheres durante a gestação, parto e pós parto.

Centro de Ensino e Desenvolvimento do Autista em Brusque-SC

          O autismo é um tema que se torna cada vez mais comum na mídia, com estudos voltados para a origem do transtorno, como deve ser o ensino e o tratamento destas crianças. No entanto, esses estudos não se dedicam à investigação de como as condições de um ambiente podem influenciar na vida de crianças e adultos, seja em casa, na escola ou no trabalho. 

          Este trabalho busca uma forma adequada de projetar para autistas, bem como, o modo que o ambiente construído pode influenciar no seu aprendizado, comportamento e integração social. Tem como objetivo desenvolver o projeto arquitetônico de um Centro de Ensino e Desenvolvimento do Autista, baseado na AMA Brusque e outras instituições e centros estudados. Seguindo diretrizes de projeto que proporcionem um ambiente adequado para o ensino e tratamento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autista.

Centro de Florianópolis e a Rua Jerônimo Coelho: Ensaio de urbanidade na passagem

Comunidade Terapêutica Lagoa da Conceição

Desenvolvimento orientado ao transporte sustentável para a região metropolitana de Florianópolis

Habitação Coletiva: Condomínio para Idosos Independentes em Criciúma

Habitação e Direito à Cidade no Alto da Caeira

O trabalho apresentado tem por objeto uma proposta para edificação de Habitação de Interesse Social em Florianópolis-SC, mais precisamente no bairro do Alto da Caeira, que abriga uma das comunidades do Maciço do Morro da Cruz demarcadas como Zona Especial de Interesse Social – ZEIS. São propostas no projeto 208 unidades habitacionais com 52 m² cada, enquadradas no Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV, faixa 1, destinadas ao atendimento de famílias com renda bruta mensal de R$ 1.800,00.

A perspectiva adotada no trabalho é a de que moradia digna é um direito de todo cidadão, no entanto não se constitui somente num espaço construído que garanta o abrigo. É, portanto, parte de um espectro mais amplo, que envolve a integração entre os moradores, a cidade e sua adequada localização urbana, o que garante a cidadania e qualifica a vida urbana - a escola, a rua pavimentada, centros de saúde, áreas de lazer, creches, de facilidade de acesso ao transporte público de qualidade, ao emprego, enfim da possibilidade dos cidadãos serem partícipes no processo de construção da cidade. Moradia digna é, portanto, aquela devidamente inserida nas áreas urbanamente equipadas e que garanta às pessoas, a partir do convívio entre os diferentes, o direito à cidade.

 
 

Instituto Arco-Íris: um espaço de resistência no Centro histórico de Florianópolis

O Instituto Arco-íris de Direitos Humanos é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha com populações em situação vulnerável, além de ser um espaço muito utilizado pelos mais diversos movimentos sociais da cidade de Florianópolis.  Em seu espaço ocorrem oficinas, reuniões e eventos culturais como exibições de filmes e debates.   Ele é localizado no setor leste da área central de Florianópolis, considerando a sua localização e sua função social, fica clara a relevância do instituto para a área, porém o prédio onde fica a sede do instituto é de propriedade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e existem disputas quanto ao seu uso, função e destino.  A edificação se encontra em condições precárias, necessitando de reforma, e, sem destino claro de utilização. A luta pela permanência do instituto arco-íris no local é um exemplo da organização popular na disputa pelo direito à cidade.

LAGOA DA CONCEIÇÃO entre praça e praia

O presente Trabalho de Conclusão de Curso trata dos espaços públicos do bairro Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O conflito entre pedestres e veículos foi o grande motivador e norteador do trabalho, que busca trazer o pedestre como o ponto de partida para o desenho das ambiências que compõem a proposta. O foco é aproveitar o grande potencial do bairro e, em vez de transformar os espaços de lazer existentes, usá-los como ponto de partida para a ampliação deste Sistema de Espaços Públicos. Assim procuro criar uma proposta que respeite a história do lugar, as relações históricas que aqui se criaram e as formas de apropriação que surgiram naturalmente com os anos, respeitando a vontade de quem realmente importa neste contexto: as pessoas.

 

Para a melhor visualização o caderno final foi hospedado na plataforma ISSU e pode ser acessado no link:

http://issuu.com/anazabotti/docs/cadernotcc_anazabotti

Mercado Público do Petion-ville

O Objetivo principal do meu trabalho, é projetar uma edificação para abrigar o mercado público do Petion-ville no Haiti destruído pelo terremoto de 2010.

Morar, estudar e cultivar: proposta de Moradia Estudantil para o Campus Luiz de Queiroz, Piracicaba SP

Mudança da perspectiva habitacional: moradia de interesse social compatível com o clima serrano

Narrativas da rua: construções hipertextuais e sensoriais no Centro de Florianópolis

O sentido de rua extrapola o de simples conexão entre residências e pontos de interesse coletivo, como locais de trabalho ou lazer. Por ser espaço público compartilhado por desconhecidos, a rua é lugar de convivência em potencial. É nos espaços públicos que a vida urbana alcança a sua expressão mais plena, pois eles são cenários do convívio de pessoas diferentes e onde acontecem atividades variadas. As ruas Esteves Júnior e Álvaro de Carvalho são ruas que se encontram no centro de Florianópolis e que estão sempre cheias de pessoas e de vida. Elas possuem um forte sentido de lugar e uma noção de urbanidade bem evidente, além de uma identidade que se percebe nos dias de hoje, e que é resultado da memória e do valor histórico de ambas as ruas. Caminhar por elas é como uma leitura de capítulos: a cada tantos passos, uma nova atmosfera e uma história diferente. Cheiros, ruídos e estímulos visuais com os quais o corpo tem contato interagem com a bagagem pessoal e com a vivência de cada um com a cidade, remetendo a leituras e interpretações das ruas relacionadas ao contexto de cada pessoa. Cada passo dado é mais uma etapa para uma reconstrução reflexiva sobre o lugar, reconstrução esta que estabelece elos entre o espaço real e os significados que o indivíduo carrega a partir da sua experiência e conhecimento adquirido.

A análise das ruas feita neste trabalho, a partir do conceito de espaço experienciado e percebido pelo corpo em movimento, busca explorar as formas como os sentidos do corpo do “leitor” compreendem os estímulos sensoriais que ambas as ruas proporcionam. Desta forma, surgiu a ideia da “hiper-rua”, que nada mais é do que uma forma de projetar, utilizando o meio de comunicação que a hipermídia torna possível hoje, onde o usuário pode acessar o conteúdo sobre as ruas, explorando diversos caminhos e construindo diferentes narrativas, acessando informações em uma dimensão temporal do espaço, em formato de textos, imagens, vídeos e sons, ampliando a compreensão da rua para diferentes esferas da percepção.

Plano de assentamento + módulo de interesse social com caráter temporário para a cidade de Itajaí

Ponto incentivador de cultura - Proposta de integração entre a escola e a cidade

Este trabalho se oferece como uma contribuição para o florescimento cultural de São José. Não se trata de um equipamento de cultura isolado, mas disposto a se inserir no cotidiano do município e se conectar a outras instituições suas. A proposta é despertar os habitantes locais para a valorização da vida artística e um maior engajamento com atividades cultuais. Entende-se que a cultura não se faz separadamente em um edifício intitulado Centro Cultural, e sim que resulta de costumes, modo de vida, convivência e distintas realidades da população. Se aqui se optou pelo projeto de edificação desse centro, é porque nele se vê uma contribuição relevante para o fomento da cultura josefende. 
 
O que se propõe? Que oficinas, dinâmicas e atividades culturais realizadas com os alunos de ensino integral, assim como cursos livres abertos à comunidade e demais ações, que nada disso ficasse restrito aos limites do terreno de 4.500 m² usado para o edifício. A intenção é que essa realidade cultural flua para o território de São José, marcando o caminho diário percorrido pelos alunos das escolas vinculadas ao projeto com intervenções, esculturas e pinturas localizadas em pontos estratégicos, tornando o espaço da cidade mais acolhedor e estimulante. Já a edificação cultural em si se pretende um local de encontro combinado ou ocasional, um lugar de se consumir e se produzir arte, um espaço de conectar as pessoas porque são elas, evidentemente, que configuram as cidades. 

Espaços assim são necessários para compor os bairros, junto com residências, comércios e serviços. São eles que tornam um bairro realmente agradável e de convivência comunitária. Desde de o inicio, a intenção foi buscar um desenho que se configurasse como um destes “terceiros lugares”, portanto a ambição era propor um espaço que facilitasse o encontro dos moradores e estimulasse a vida comunitária, gerando cultura e impulsionando a diversidade.
 
O caderno de TCC2, por se encontrar com tamanho um pouco superior ao permitido para upload no site, pode ser acessado no link abaixo:
 

Praça Ângelo Piazera: um ensaio sobre espaços públicos orientados pela via férrea

Jaraguá do Sul sofre há muito tempo com um rompimento no tecido urbano; uma via férrea de uso particular, apenas para transporte de carga, atravessa os principais bairros da cidade só trazendo malefícios: problemas de transporte, espaços urbanos mortos e inseguros. Tendo em vista isso, a proposta desse trabalho é de transformar essa via, que já possui um plano de desvio, em um grande corredor de transporte público. Além disso, foram escolhidos três terrenos para receber uma integração entre as estações de VLT propostas e espaços públicos - com destaque ao terreno na região central da cidade, que atuará como um difusor cultural na cidade.

Projeto de ampliação e humanização do hemocentro coordenador de Santa Catarina em Florianópolis

Atualmente, o prédio do HEMOSC abrange uma quantidade de serviços maior do que o previsto na época da sua construção, o que foi necessário para que ele se tornasse o Hemocentro Coordenador da Hemorrede Pública do Estado de Santa Catarina. Devido a crescente quantidade de serviços, há alguns anos atrás, percebeu-se a forte necessidade de um projeto de reforma e de expansão significativa da instituição. Consequentemente, foi lançada uma licitação que considere as características do local e que contemple as necessidades específicas de um estabelecimento de caráter público e da área da saúde. 

Meu objetivo é elaborar o plano diretor do hospital, a partir da análise do atual edifício do HEMOSC que possibilite qualificá-lo e também propor sua ampliação, a partir de um novo bloco que contemple as necessidade e demandas atuais. O projeto deverá se centrar na humanização do espaço e em uma arquitetura de excelência, garantindo o bem-estar dos usuários, a complexidade funcional, e uma estética que harmonize o anexo proposto com a edificação atual e seu entorno. 

Proposta arquitetônica para o Morro do Fortunato

         O déficit habitacional das classes populares é uma questão amplamente discutida no Brasil e, apesar dos discursos políticos, do avanço tecnológico e da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda está longe de ser resolvida. As políticas públicas criadas com o discurso de amenizar este problema, resultaram em melhorias pontuais

         A participação popular na concepção dos projetos, autogestão dos recursos, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias tradicionais, processos de racionalização construtiva e canteiro inclusivo foram questões com as quais me deparei na pesquisa como caminhos possíveis para uma arquitetura social com mais vínculos afetivos com seus usuários. Mais do que isso, torna todo o processo não alienante, dignificando e empoderando as famílias que dispõem à essa proposta. Essas mesmas questões, porém são podadas pelo principal programa atual de acesso à moradia, o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Assim como também foi o BNH, o programa lança as construções de habitações de interesse social às leis do mercado imobiliário, onde construtoras tiram consideráveis taxas de lucro do pequeno orçamento estabelecido para a unidade habitacional. Orçamento que é composto por recursos públicos e por contribuições mensais das famílias contempladas

         Um exemplo que utilizei para desenvolver esse trabalho, foi o modelo uruguaio de cooperativismo de habitação, que surgiu em um momento de profunda crise social, econômica e política (similar ao nosso momento atual?). Este movimento deixa claro que a assistência técnica interdisciplinar nessa atividade é imprescindível.  No Brasil, a assistência técnica gratuita é amparada por lei, a lei no 11.888, em vigor desde 2008, porém sua implementação em nível nacional ainda é tímida. Entendo que a implementação dessa lei é fundamental para viabilizar novas possibilidades no campo da habitação social no Brasil e salutar para viabilizar projetos como este que eu proponho.

 

         Em paralelo ao desenvolvimento do meu trabalho de conclusão de curso, participei de um grupo de estudo interdisciplinar formado na UFSC em 2014 para discutir as questões quilombolas, em especial, as relacionadas a habitação. A demanda foi levantada por articuladores estaduais das lideranças quilombolas e trazidas à universidade. Algumas comunidades do Estado de Santa Catarina estavam em processo de viabilizar novas unidades habitacionais através do PMCMV Rural. A Comunidade do Morro do Fortunato é uma delas, que foi escolhida por mim para o estudo de caso do TCC..

         A Comunidade traduz, em sua essência, minhas aspirações iniciais da pesquisa. As comunidades quilombolas em geral representam, antes de tudo, resistência. A do Morro do Fortunato, nega sistematicamente as leis do mercado imobiliário, a terra é comunal, não possui divisão de lotes, é permeável e fluida. A necessidade de habitações é para o retorno de famílias da Comunidade que foram tentar a vida na cidade. Alguns moradores já trabalham na construção civil e alguns vivem da agricultura orgânica que é vendida na cidade.

         Apesar da resistência cultural que representam, suas habitações são os mais tradicionais carimbos do BNH. Muitas, de fato, foram viabilizadas pelo poder público, outras, erguidas conforme suas possibilidades econômicas e, seguiram os moldes das primeiras, negando as técnicas utilizadas por seus antepassados como o pau a pique. Provavelmente por falta de aprimoramento da técnica, somado ao status social que esta representa.

 

         A Comunidade do Moro do Fortunato está situada no alto do vale que abastece a Lagoa do Macacu, no município de Garopaba, SC.

         As terras que serviram à Fortunato Machado, nascido escravo, para plantio de café, cana, mandioca e subsistência, foram sendo passadas hierarquicamente por mais de cem anos. Hoje em dia, aproximadamente quarenta famílias habitam a comunidade, algumas plantam e/ou criam animais para subsistência, poucas plantam para venda. Toda a produção agrícola ali é orgânica. O seu Nico planta bananas , segundo ele, tem aproximadamente 50 mil pés de banana. O seu Hélio planta hortaliças para vender na feira. Existem ainda, duas cooperativas de cozinheiras que produzem doces, geleias e biscoitos.

 

         A inclusão da participação comunitária na concepção do projeto é atendida a partir de uma tecnologia construtiva modular, onde cada família poderá decidir, junto à orientação técnica, a planta de sua casa. A nível de implantação, as aspirações comunitárias foram extraídas dos documentos das pesquisas do grupo Quilombolas UFSC.

         O canteiro para a comunidade do Morro busca otimizar a produção em adequação a escala da demanda (quarenta casas). Nessa escala é conveniente o processo de pré-moldagem dos elementos, mas de maneira que não necessite grandes investimentos em maquinários, gruas e grandes caminhões para moldar e transportar as peças. Então foi decidido concentrar essa produção em um ponto da comunidade, o galpão de moldagem, onde os trabalhadores desempenhem suas funções em posições confortáveis, abrigados o sol e da chuva e concomitantemente aos processos de montagens das casas.

         Uma questão levantada pela comunidade que foi fundamental para o desenvolvimento da proposta, foi a intenção de fomentar o turismo. A carga cultural do lugar é muito forte e apresenta potencialidades nesse sentido. A própria produção de alimentos orgânicos já é, no estado de Santa Catarina, mote para redes de turismo de base comunitária, como o programa Acolhida na Colônia. Retomando a produção dos engenhos de cana centenários e disponibilizando passeios a cavalo na região e hospedagem, a comunidade já poderia se inserir nesse meio.

         A comunidade tem uma plantação de eucaliptos, os quais foram utilizados como estrutura nos equipamentos comunitários e nas habitações da proposta.

         A implantação propriamente dita das habitações ocorre em duas grandes áreas “livres”, uma logo na chegada da comunidade, e outra em uma área mais recente de expansão, do outro lado do curso d’água. Essas duas áreas, somadas as edificações existentes mantém a comunidade na escala do pedestre, onde 300m separam as casas mais distantes entre sí.

         A terra sendo um bem comunal, dá à comunidade, uma característica muito peculiar: a sua permeabilidade no espaço comum. Vai além de uma vila, ou condomínio, onde não há muros nos lotes, o espaço entre as casas, em sua maioria, não tem divisões físicas e nem abstratas, são comunitários. Não faz sentido aqui dividir a implantação em lotes unifamiliares, como estamos habituados. Então utilizei para a sinalização das futuras locações residenciais círculos de 18m de diâmetro, onde as casas estariam circunscritas confortavelmente e com espaços no entorno mantendo as características existentes.

         Cada nova área residencial recebe um equipamento comunitário. Na chegada, um galpão de moldagem, o qual posteriormente à execução das casas é equipado com uma cozinha comunitária, um ponto de venda dos produtos produzidos e quatro suítes para o serviço de hospedagem. Na área posterior ao rio, um galpão multiuso que pode servir ás reuniões, às oficinas com os jovens, pode ser um lugar de cuidadoras das crianças e abrigar as festas tradicionais do Morro. Seu subsolo ainda gera um espaço que de abrigar os possíveis equipamentos de cavalgadas e pecuária.

Proposta de plano de expansão urbana no Norte da Ilha Florianópolis

Caderno Disponível em alta resolução: https://www.dropbox.com/sh/9risaesvbtteo95/AABF-_kXYTUGfrEyu0lvkvVQa?dl=0

Qualificação e Preservação às margens do Itajaí-açú: um ensaio urbano em Gaspar | SC

O caso de estudo fica no município de Gaspar, no Vale do Itajaí. A cidade, um caso típico dentre outras da região, sofre com frequentes cheias, das quais as mais recentes em 2008 e 2011. Vetor da ocupação, observa-se, neste cenário, o desenvolvimento das relações da população com o rio onde este assume papel de antagonista, como “precursor das cheias”. Recentemente, um novo Plano Diretor foi formulado para o município (ainda em fase de aprovação) e propõe uma reorganização da malha urbana da cidade e suas funções, assim como um rezoneamento da margem do rio seguindo regulações do Código Florestal Brasileiro, mas de forma genérica. Este trabalho foca-se nas relações diretas das ocupações às margens do rio e as urbanidades criadas ao longo delas, frente aos desafios impostos pelos conflitos atuais entre urbanização e preservação.

Reabilitação, integração e inclusão: proposta de um Centro Especializado em Blumenau SC

Este trabalho consiste no projeto arquitetônico de um Centro Especializado em Reabilitação - CER - para Blumenau e região. 

A visão holística do processo de reabilitação guia o projeto: 
seu programa de necessidades, sua inserção na cidade e sua implantação no terreno. 

Sob a perspectiva da Reabilitação Integral, a meta deste trabalho é oferecer um local de atendimento, terapias diversas e, principalmente, estimular a integração e inclusão de pessoas com alguma deficiência (permanente ou não) 
na comunidade.

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Para acesso aos cadernos e prancha do TCC I e II, acesse o link abaixo.

https://www.dropbox.com/sh/y1y5js555cbw1zs/AABFdvqdT6K3t02M0VHdQR4ja?dl=0

Tramas urbanas: alternativas para o pedestre em Ituporanga

O propósito deste trabalho é fazer do caminhar um instrumento de democratização da cidade, criando um plano para estimular os moradores a usarem mais a cidade de outras maneiras não somente usando o carro como meio de transporte, fazendo com que as pessoas se sintam convidadas a caminhar, pedalar, fazendo a cidade voltar a ser um cenário de encontros coletivos. 

Transporte coletivo e espaço público: a estação de transferência Barreiros - São José

O trabalho é na área de desenho urbano, cujo tema é Transporte coletivo e espaço público: a Estação de Transferência Barreiros-São José. 
É uma proposta para uma estação de transferência de transporte coletivo que se integre e sirva para a cidade e para a população, qualificando o espaço urbano. 

Urbanidade no vazio urbano em Biguaçú SC

As cidades brasileiras dificilmente apresentam intenções de planejamento, ao analisá-las é perceptível a repetição da mesma tipologia de fundação, na qual é formada uma praça central, onde inicialmente detém a burguesia local, a população de menor renda encontra-se mais afastada e quando o cento populariza devido à concentração de empregos, a burguesia desloca-se para áreas isoladas levando serviços, comércios e deste modo um novo subcentro, na qual recomeça o ciclo.

Esta urbanização desordenada e acelerada causa inúmeros problemas à cidade, principalmente, porque junto com a falta de planejamento há a manipulação do mercado imobiliário que ordena a cidade de acordo com as classes sociais. Isto provoca vazios urbanos, segregação espacial, problemas com infraestrutura, falta de conexão com municípios adjacentes, entre outros. Destaca-se os vazios urbanos, definidos como áreas inutilizadas ou subutilizadas localizadas no meio da malha urbana.

O presente trabalho analisa um vazio urbano localizado na cidade de Biguaçu, e propõe sua inserção nos sistemas da cidade, de modo a não pensar somente na estrutura física, mas também na relação com o indivíduo, buscando espaços de urbanidades.

Os espaços de urbanidades são locais de alta interação dos usuários, na qual não se qualificam somente pelo construído, mas estruturam a cidade socialmente, gerando vida urbana. Para alcançar tal objetivo é necessário portar algumas estratégias, como a priorização do pedestre, já que é este que realiza estas trocas. Também é importante a modificação da configuração da cidade, de dispersa para compacta, evitando perda de tempo em deslocamentos, desta forma há o aproveitamento melhor a infraestrutura da mesma.

Vila Itororó: reabitar a cidade

A Vila Itororó é um conjunto de casas de aluguel construídas a partir da década de 1920 onde hoje é o bairro da Bela Vista, na área central de São Paulo. É um fragmento urbano remanescente na cidade atual como “colagem” de arquiteturas e memórias de diferentes épocas.

O trabalho investiga a reintegração desse fragmento de cidade ao seu contexto urbano e aborda a locação social como forma de enfrentar a gentrificação nas áreas centrais, muitas vezes desencadeada justamente a partir da reabilitação do patrimônio histórico edificado.

Imaginar a reintegração da Vila Itororó ao seu contexto urbano possibilita questionar o imperativo do uso cultural nos projetos de reabilitação do patrimônio histórico, discutir a importância da habitação social nas áreas centrais diante da lógica “centrífuga” de expansão da cidade e, até mesmo, refletir sobre perspectivas futuras de cidade.

 

2016-1

APRENDIZAGEM NA BARRA DA LAGOA

Arroio Cacaréu às margens da cidade

Atmosfera do acolhimento

Estudo cenográfico: rei lear William Shakespeare

Frei Damião: habitação e direito à cidade